CONTRIBUIÇÕES IMORTAIS: "A Abertura do Sepulcro - Uma Interpretação", texto do Mário de Lima Guerra

A ABERTURA DO SEPULCRO - UMA INTERPRETAÇÃO

MÁRIO DE LIMA GUERRA
Membro-fundador da Academia de Ciências e Letras de Sabará
Cadeira 23. Patrono: Osvaldo Alvarenga


  
Em Sabará, entre os rituais barrocos da Semana Santa, existe uma cerimônia singular denominada ABERTURA DO SEPULCRO.
Acontece às 3 horas da tarde da Quinta-Feira Santa, na Igreja de São Francisco.
Esta cerimônia  consiste em descerrar uma cortina roxa que fica abaixo do altar, deixando surgir a maravilhosa escultura de Nosso Senhor Morto. Tudo sob orações e cantorias em latim, muito incenso, manjericão, alecrim, guiné e outras plantas de agradável fragrância.
A partir desse momento, os sinos se calam e só se ouve o ruído seco das matracas.
Uma cortina negra enorme (seria o "Véu do Templo" citado nos Evangelhos?) passa a separar as duas naves da igreja.
Homens com balandraus roxos e tocheiras fazem as vezes dos Guardas de Roma, revezando-se durante toda a noite e madrugada, até às 18 horas do dia seguinte.
Os fiéis se ajoelham; rezam; colocam esmolas na salva de prata, mas trocando as moedas de menor valor (antigamente eram de um tostão, atualmente são as de dez centavos) por outras de igual valor (acreditam que, assim fazendo, não lhes faltará dinheiro durante um ano); retiram pedaços de algodão, que estão enfiados nas cinco Chagas da Imagem (algodão embebido em finíssimo perfume) e levam ramos das plantas aromáticas para suas casas.
No centro da Nave Principal da Igreja, um braseiro de ferro permanece aceso.
O silêncio é absoluto.

  ***

Após dois séculos de sua criação, ninguém mais tem conhecimento de como esta belíssima solenidade se originou na Villa Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará. Segundo o Historiador Prof. José Bouzas, ela teria raízes emboabas, pois, ainda segundo ele, haveria uma única cidade no Brasil, além de Sabará, que possui cerimônia semelhante, e essa cidade é da Bahia. Em 1708, os Emboabas venceram os Bandeirantes Paulistas e dominaram Sabará e, como sabemos, os Emboabas eram quase todos Baianos misturados a uns poucos Portugueses e, por isto, Sabará é cidade fundada por Paulistas, mas sua cultura é da Bahia e de Portugal. Outra hipótese para sua origem, eu presumo, é que, tendo Sabará uma casa de frades franciscanos da Congregação da Terra Santa, responsáveis em Jerusalém (Israel) pela Igreja do Santo Sepulcro, esses religiosos poderiam ter sido os iniciadores da celebração de Abertura do Sepulcro. A casa mencionada é conhecida em Sabará como “Hospício da Terra Santa”. Hospício não no sentido atual de hospital psiquiátrico, mas como hospedaria religiosa. É uma construção de arquitetura majestosa, toda em cantaria. Possui capela própria e diversos nichos para imagens em seus corredores. Está muito bem conservada e foi vendida a particulares pelos frades.


    Igreja do Santo Sepulcro – Jerusalém

Frades franciscanos da Congregação da Terra Santa, responsáveis em Jerusalém (Israel) pela Igreja do Santo Sepulcro, poderiam ter sido os iniciadores da celebração de Abertura do Sepulcro em Sabará.

Foto: https://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Sepulcro
A cerimônia da Abertura do Sepulcro varou os séculos na maior normalidade, até que veio o Concílio Vaticano II, quando os sabarenses mais conservadores passaram a enfrentar sérias restrições de padres jovens que, formados sob a orientação pragmática daquele conclave, corretamente, discordaram de manter a comemoração, por eles considerada tremendamente esdrúxula. Questionavam aos organizadores do evento com a famosa expressão filosófica: “Por quê?”. Ninguém sabia respondê-los, limitavam-se a se justificar com o “sempre foi assim”.
A mais forte argumentação dos Padres contrários à Abertura do Sepulcro era de que:
“Se Cristo morreu na sexta-feira, como poderia estar no sepulcro na quinta-feira anterior?”É provável que os antigos, ao criarem as solenidades da Semana Santa, estivessem procurando facilitar a operacionalização de diversas cerimônias sem se preocupar muito com a cronologia dos fatos, pois, do contrário, ficaria inviável realizá-las. Tanto assim que a Procissão de Passos, que representa a caminhada de Jesus levando a cruz, foi sempre realizada em dia anterior à Sexta-Feira da Paixão e, se fosse manter a cronologia, essa procissão deveria ser no mesmo dia da crucificação, ou seja, na Sexta-Feira, dia totalmente ocupado por diversas celebrações. Tudo leva a crer que a programação dos atos externos (procissões, encenação do calvário, abertura do sepulcro, etc.) buscou, principalmente, a fixação das cenas perante o olhar dos fiéis e não as datas específicas em que aconteceram.

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No meio desses conflitos, há alguns anos, pediram-me para dirigir a cerimônia, pois os Padres recusavam-se a estarem presentes e alguém tinha que falar para o povo alguma coisa sobre a cerimônia. A imprensa de Belo Horizonte estava comentando o assunto, e a Rede Globo compareceria (como compareceu) para indagar a origem da solenidade. Os organizadores do polêmico ritual escolheram-me para explicar e eu aceitei.
Pesquisei o assunto e concluí que a cerimônia é legítima, pois os Evangelhos contam que o corpo de Jesus Cristo foi colocado em um sepulcro ESCAVADO NA ROCHA. Ora, esta escavação só poderia ter acontecido ANTES da sexta-feira. De forma que a primeira resposta estava encontrada sem muito esforço: a abertura de um sepulcro de pedra, principalmente naquele tempo, jamais seria feita em apenas um dia. Logo, a abertura do sepulcro de Jesus foi feita antes da sexta-feira em que Ele morreu.
Mas haveria, certamente, outro questionamento, pois o que explicaria a existência da imagem de Jesus Cristo dentro do sepulcro antes de Ele ali ter sido depositado (o que só ocorreria no dia seguinte)?
A análise deste questionamento perpassa três dúvidas:
1ª) A Abertura do Sepulcro possui fundamento na Bíblia?
2ª) A Abertura do Sepulcro possui fundamento no Evangelho?
3ª) A Abertura do Sepulcro contribuiria para as provas da Ressurreição de Jesus Cristo (considerando que a Ressurreição é o maior fundamento de fé dos Cristãos)?

***

A primeira dúvida menciona a Bíblia.
O Velho Testamento, em seu primeiro Livro, o Livro do Gênesis, registra ter Abraão selado uma Aliança com Deus, nascendo o Povo de Israel, tendo Abraão como primeiro Patriarca. Foi ele o Primeiro Grande Chefe do Povo de Deus, assim considerado, tanto por Judeus como por Cristãos. A importância que aquele Chefe dava à sepultura pode ser aquilatada nos relatos sobre a morte da sua esposa, que resultou em negociações dos judeus com estrangeiros, para instituir um local destinado ao sepultamento na rocha de toda a família do velho Patriarca. Verifica-se, portanto, que desde seu início, o povo judeu dedicou extremo cuidado com o sepultamento dos seus mortos, abrindo os sepulcros ANTES das mortes acontecerem.
No caso citado, o sepulcro foi em caverna, que é uma cavidade na rocha. E esse costume de sepultar em cavernas e grutas permaneceu, sempre, entre os Grandes Chefes, entre os Profetas e entre os Reis dos Judeus.
Quando esses grandes líderes judeus não possuíam grutas ou cavernas, eles esculpiam sepulcros nas rochas, para neles serem sepultados.
Qualquer um de nós pode atestar que os Reis dos Judeus possuíam seu sepulcro aberto muito antes de morrerem. E quase sempre abertos nas rochas. É só ler o 2º Livro das Crônicas e o 2º Livro dos Reis.
Principalmente para aqueles Reis dos Judeus, que foram considerados como bons Reis, a Bíblia registra, com clareza, seu sepultamento em sepulcros abertos antes da sua morte. Podemos citar diversos Reis dos Judeus, como: OCOZIAS, sepulcro em Belém; JEÚ, sepulcro em Samaria; JOÁS, sepulcro em Belém; JOACAZ, sepulcro em Samaria; JOÁS DE JOCAZ, sepulcro em Samaria; AMASIAS, sepulcro em Jerusalém; AZARIAS, sepulcro em Belém; JOATÃO, sepulcro em Belém; GEDEÃO, sepulcro em Efra; ACAZ, sepulcro em Belém; EZEQUIAS, sepulcro em Belém; MANASSÉS, sepulcro em Jerusalém e JOSIAS, sepulcro também em Jerusalém.
Fica, então, assim patente que a abertura do sepulcro era feita, para todos os Grandes Reis dos Judeus, SEMPRE ANTES DE ELES MORREREM, porque os sepulcros eram talhados na rocha.

A segunda dúvida menciona o Evangelho, ou o Novo Testamento, que demonstra, em várias passagens, a existência de um sepulcro talhado na pedra para receber Jesus.
O antigo costume de abertura do sepulcro para um Rei chegou até a era de Cristo e, copiando este costume dos Reis, muitos homens ricos daquele tempo, mesmo não sendo Reis, passaram também à prática de abrir sepulcros nas rochas — obviamente, era necessário repetir o costume — antes de morrerem.
Um caso conhecido de abertura de sepulcro para um homem rico, citado no Evangelho, é o de São Lázaro, que foi ressuscitado por Jesus Cristo. Em seu Evangelho, São João nos informa que o sepulcro de Lázaro era uma gruta coberta por uma pedra. 
Em decorrência desse costume de abrir o sepulcro antes de morrer, foi que um rico homem, chamado José, originário da cidade judaica de nome Arimateia, também mandou esculpir para si um túmulo no rochedo, como relata São Mateus em seu Evangelho.
José de Arimateia era membro importante do Conselho dos Judeus e, mesmo tendo medo de se declarar como sendo discípulo de Jesus, teve a coragem de pedir a Pilatos para sepultar o corpo de Jesus em “um túmulo que tinha cavado na rocha”, conforme os escritos de São Marcos.
O detalhista São Lucas deixou informado para nós que José, originário de Arimateia, depositou o corpo de Cristo em “um túmulo talhado no rochedo onde ninguém ainda tinha sido posto”.
Confirmando as citações desses dois Evangelistas, São Marcos e São Lucas, aparece mais um Evangelista, São João, acrescentando o nome de Nicodemos como auxiliar de José de Arimateia no sepultamento de Jesus Cristo. A citação de Nicodemos, por São João, leva-nos a crer que a proximidade dele com José de Arimateia devia-se à idêntica posição social elevada. Acrescenta São João as expressões: “maneira de sepultar dos judeus” e que era “um túmulo novo”.
Pelo que se leu até aqui, o túmulo de Jesus era esculpido na pedra. Portanto, foi preparado ANTES da morte Dele, pois demora-se a concluir um serviço deste. O túmulo era novo e nunca tinha sido ocupado por outro defunto. Logo, foi o túmulo esculpido pouco antes de Jesus morrer.
Como somente os Reis ou homens muito ricos tinham o costume de serem sepultados em sepulcros de pedra, é perfeitamente compreensível que Nosso Senhor Jesus Cristo, nascido na maior pobreza e vivendo na maior simplicidade, jamais poderia, Ele mesmo, ter se preocupado em abrir um sepulcro para si antes de morrer.
E Ele, realmente, em nenhum momento se preocupou com isso.
Mas Deus, nosso Pai, quis que Seu Filho muito amado, nascido pobre, vivendo pobre, morrendo crucificado entre dois criminosos recebesse, porém, ainda que só depois de morto, as honras de um verdadeiro Rei.
Reflito sobre isso em todas as vezes que assisto a esta cerimônia sabarense de Abertura do Sepulcro e, em cada vez que reflito, mais aumenta minha fé, meu amor e minha admiração pela sabedoria de Deus em cada passo da vida do Seu Filho Jesus. Percebo então que, quando José de Arimateia e seus companheiros abriram um sepulcro no rochedo, pensando que seria para si, era, na verdade, o cumprimento da vontade de Deus, que queria que Seu Filho fosse sepultado como um Rei. Como disse Fernando Pessoa:
“Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”.
Isto é, Deus quis, José de Arimateia sonhou e executou a obra do sepulcro de Jesus.
Fico, então, muito orgulhoso da competência criativa e da magistral sensibilidade dos velhos sabarenses, nossos antepassados, de, há mais de 200 anos, captarem esse mistério e implantarem a arte desta solenidade, cuja mensagem primeira é de dar um sepulcro de Rei, não apenas ao Rei dos Judeus, mas ao Rei dos Reis, e cuja mensagem segunda é de que os desígnios de Deus sempre serão realidade. Desígnios de Deus EXISTEM, mesmo antes de serem vistos ou sentidos por nós. O túmulo do Rei Jesus existia antes da sua morte, porque Ele era Rei e assim eram as tradições daqueles tempos. A abertura do sepulcro de Jesus, antes da sua morte, é mais uma prova de Sua Realeza Divina.
Por isso, também, na solenidade de Abertura do Sepulcro, já é exibida a figura do Nosso Senhor Morto, do Rei dos Judeus e Rei de todos os Reis morto, pois, quando José de Arimateia, Nicodemos e outros seus companheiros anônimos abriram aquele túmulo, não sabiam que ele seria o sepulcro de Nosso Senhor. Porém, como seria Dele, é razoável que sua imagem seja ali colocada para identificar o sepulcro como tal e como se Ele ali estivesse.
Resumo e reafirmo: a figura de Jesus Morto, dentro do Sepulcro, TEM de ser ANTES da Sexta-Feira da Paixão, porque o túmulo pertenceria unicamente a Ele e a mais ninguém. Portanto, enquanto nós mortais esperamos que alguém morra para abrir uma sepultura, no caso de Jesus, Deus já havia determinado que aquele lugar seria somente para Seu Santo Cadáver, isto é, nos desígnios de Deus, Seu Filho já estaria lá. A visão, portanto, é perfeita:
— Jesus Morto em Seu Sepulcro, mesmo que ainda não tivesse morrido.
Até no detalhe de seu horário  esta solenidade é feliz, pois é realizada na hora nona, como os judeus chamavam a hora das três da tarde. Foi nessa hora nona, ou às 3 horas da tarde, que Jesus morreu, mas, um dia antes — repetindo: um dia antes —, seu sepulcro já estava aberto e esperando pelo Seu Santíssimo Corpo.

Finalmente, quanto à terceira dúvida, sabemos que, após o sepultamento do Rei dos Reis, foi rolada uma pedra sobre o sepulcro e selada por ordem de Pilatos. E, ainda, foi mandado que soldados guardassem o sepulcro para que ninguém ousasse tentar retirar a pedra que o tampava. Tudo foi feito para impedir o cumprimento da promessa da Ressurreição, mas o efeito foi exatamente o contrário, pois valeu como prova da Ressurreição para jamais restar dúvidas sobre a segurança da pedra que tampava o túmulo. Confirmando que o túmulo estava bem lacrado, São Marcos nos diz que Maria Madalena, Maria mãe de São Tiago e Salomé, quando voltaram na madrugada de domingo para embalsamar o corpo de Jesus, comentavam preocupadas: “quem nos rolará a pedra da entrada do sepulcro?”.     
A explicação que encontro para Jesus ter sido sepultado em um túmulo de tanta segurança é que Deus, na Sua infinita sabedoria, queria deixar provado que somente uma grande explosão poderia arrebentar aquele sepulcro de pedra. E essa explosão foi a Ressurreição do Senhor.
É, portanto, o Santo Sepulcro mais uma prova da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. E a Cerimônia da Abertura do Sepulcro de Sabará é um dos mais autênticos e geniais rituais barrocos para memorização dos ensinamentos evangélicos.


                  
Procissão do DOMINGO DA RESSURREIÇÃO em Sabará (década de 1950)


    
Bibliografia:
•Livros:
Bíblia Sagrada – Tradução dos originais, mediante a versão dos Monges de Maredsous (Bélgica) pelo Centro Bíblico Católico – 58ª Edição – Editora Ave Maria Ltda. SP, 1987.
•Revistas e outras publicações:
Recortes de jornais e revistas diversos – Arquivo Particular Mário de Lima Guerra (desde 1952)
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Comentários

  1. Excelente! Agradecido por este aprendizado. Que a cultura seja celebrada e vivenciada por nós através dos ritos e liturgias que mantêm viva a nossa história, a nossa tradição e legado que compartilhamos com as próximas gerações. Abraço Dr. Guerra

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  2. Se não fosse por vc, jamais saberia disto. Obrigada pelos ensinamentos e a fé que vc transmite em suas palavras. Bjs.

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  3. Parabéns Mário, gostei muito da forma, do conteúdo e da leveza do texto.

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  4. Caro Mário excelente pesquisa que resolve as dúvidas dos novos sacerdotes E é muito bom cultivar as tradições porque elas são Nossa âncora

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  5. Parabéns pelo seu incansável propósito de resgatar a memória histórica e sacra da sua Sabará. É valorizando o passado que conseguimos viver o presente e plantar a sementeira do futuro. Deveríamos deixar todas as tradições orais, por escrito, para as futuras gerações. Tudo de uma beleza ímpar!

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  6. Belíssima explicação, meu estimado Reitor! Saudades. Eu mesmo tinha muitas dúvidas que foram magistralmente esclarecidas. Saúde e paz! Prof.Dr.Pe. Otávio Juliano de Almeida.

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  7. Prezado amigo Mário

    Conforta-me admitir que sua interpretação da história da Abertura do Santo Sepulcro, ora publicada com tão profundo conhecimento confirma a vontade de Deus.
    Sabará é uma fonte de incessantes e surpreendentes revelações de sua inesgotável história.

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  8. Parabéns meu caro Mário de Lima pelo belíssimo trabalho.
    Você de maneira formidável e delicada, através desta pesquisa, demonstrou a grande riqueza histórica, cultural e sacra de Sabará.
    Um trabalho como este ajuda-nos a manter viva esta celebração.
    Parabéns...
    Deus lhe abençoe.

    Padre Rafael Rosário.

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  9. Parabéns Dr. Mário! É de muita importância mais esse aprendizado. Obrigada!

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  10. Parabéns Seu Mário! Mais uma excelente contribuição cultural que ficará para a história. Minha gratidão e respeito pelo legado que o sr tem traçado para a presente e para as futuras gerações Um abraço fraterno, Simone Zanatta

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  11. Dr. Mário, meu querido padrinho, agradeço por este belo texto sobre como se iniciou essa bela cerimônia sabarense em que três gerações da sua família participam: o senhor, seu filho Marcelino e seu neto Mário Henrique. Obrigada por este magnífico texto! Abraços!

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  12. Caríssimo professor Mário, eu o tenho em alta conta e respeito as tradições da nossa amada Sabará,li seu texto e o parabenizo, mas....gosto só dá procissão de Ramos e da Ressurreição! As outras cerimônias me entristecem o Ser! Embora saiba. que são muito importantes para os tradicionais....Prefiro sentir o Jesus vivo,renascido, pois tenho vergonha da nossa desumanidade,amigo!

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  13. Mario, excelente texto, não só esclarecedor, mas principalmente uma "aula" de História! Além arremeter minha memória, a imagens de meu saudoso e amado Pai (Otto Guimarães) com o citado Balandrau Roxo e o bastão (toucheiras). O meu mais humilde agradecimento por tão valioso texto!
    Geraldo Sérgio Guimarães

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  14. O estudo apresentado trouxe ótimos esclarecimentos para mim! As referências bíblicas apontadas apresentam rituais religiosos que sustentam a milenar civilização judaica. E a força da tradição oral sobre a Abertura do sepulcro, em nossa cidade legitima, ao longo do tempo, a construção cultural de ritos respaldados pela fé popular. Religiosidade e cultura caminhando juntas em eventos desse tipo asseguram a preservação e o respeito pela história de um povo. Parabéns, Dr. Mário!

    -Alzira Umbelino

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  15. Mario. So hoje ( quase um mês depois da publicação do seu texto ) pude acabar de ler com a devida atenção. Fiquei nem interessado em tudo. Mas me chamou a atenção a sua observação, relativo a Irmandade da Terra Santa em Sabará e sua relação com o Sepulcro. A referida irmandade é Francisca. É a origem do Sepulcro em Sabará é na igreja São Francisco. Quando puder então, gostaria de conversar com voce sobre o assunto.parabéns.

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