CONTRIBUIÇÕES IMPORTAIS: "O racismo velado existente no Brasil", artigo de Flávia Márcia do Carmo


O RACISMO VELADO EXISTENTE NO BRASIL: UMA QUESTÃO SOCIAL A SER DESMITIFICADA EM SALA DE AULA

FLÁVIA MÁRCIA DO CARMO
Membro-fundador da Academia de Ciências e Letras de Sabará
Cadeira 26. Patrono: Waldemar Gomes Batista

Neste artigo, a Imortal Flávia Márcia do Carmo aborda as relações étnico-raciais no contexto escolar brasileiro e na nossa sociedade como um todo. Flávia nos alerta de que alguns hábitos e pensamentos tão presentes no contexto de nosso país acabam por desvelar o racismo com que convivemos diariamente no cotidiano escola-sociedade. E nos lembra de que "o melhor lugar e mais adequado para começar a mudança de atitudes e de conceitos quanto ao racismo contra o cor/corpo negro é a escola, lugar de disseminação de ideias e práticas".

Leia o artigo na íntegra clicando aqui: O racismo velado existente no Brasil - Flávia Márcia do Carmo



Comentários

  1. Muito bom, Flavia! Com toda certeza, somos todos racistas. Muitas vezes, nem sabemos que o somos. Jogamos o jogo dos que são e somos levados por estes, a atitudes que contradizem a nossa convicção de etnicamente correto. É necessário muito mais do que se tem feito na direção de uma sociedade que realmente se respeite. Textos como o seu nos ajudam nesta percepção r nos convoca a assumir o nosso papel. Parabéns!

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  2. Um artigo que aponta uma abordagem importante e urgente na Educação, a necessidade de pensar e questionar sobre o outro. Quem é o outro desde a chegada dos colonizadores neste país? Que voz ele tem na história oficial?
    Flávia, seu trabalho traz o suporte teórico para uma releitura que estou fazendo da obra de Lima Barreto, um romancista da época do fim do império e início da chamada primeira república. Teve uma vida atribulada, vítima de discriminação desde a infância. E na vida adulta, mesmo dominado pelo alcoolismo, deixou uma obra magistral.
    Ler a obra dele é perguntar, por exemplo, quem era aquele negro, alcoólatra? Como conseguia produzir seus trabalhos em meio a tantas adversidades? Que outro lado a cidade do RJ tinha a mostrar além do que se escrevia sobre a elite local?
    E o que mudou desde o início do século XX até hoje? Que reflexos uma imposição eurocentrista deixa em nossa Educação e Cultura, por exemplo? Abordar a questão racial passa pela necessidade de muitas (re) visões históricas. E, neste trabalho, temos a indicação de uma especial: a ressignificação do espaço público. Um lugar desconfortável para uma criança (seja negra, branca, de origem indígena, estrangeira...) carece de discussões que envolvam todos educandos e demais segmentos que formam uma determinada comunidade escolar. Muito difícil? Claro! Quem diz que mudar conceitos já cristalizados, há séculos, é tarefa simples? Que artigo valioso! Parabéns, Flávia! -Alzira Umbelino

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