CONTRUIBUIÇÕES IMORTAIS: "Simplesmente, seja você", texto de Edilaine Ferreira da Silva
SIMPLESMENTE, SEJA VOCÊ
Cadeira 3. Patrono: Antônio Pertence Júnior
Vivemos em uma sociedade repleta de padrões a
serem seguidos. E, desde pequenos, somos ensinados que para “viver”, ou melhor
dizendo, para sermos aceitos, é fundamental que consigamos nos adequar a essa
realidade, custe o que custar!
Vejamos a seguinte comparação. Quando
compramos um produto no supermercado, é possível identificar a presença de um
rótulo em sua embalagem, no qual constam algumas informações a respeito, por
exemplo: data de fabricação e validade, informações nutricionais, modo de
conservar, entre outras. Já parou para pensar que o mesmo comportamento de
rotular os produtos tem sido realizado com os indivíduos que compõem nossas
cidades, estados, país, e etc.? Por que temos a mania de rotular as pessoas e
até a nós mesmos, se não somos mercadorias? Por que julgarmos o outro pela sua
aparência sem ao menos termos tido a oportunidade de conversar com ele e enxergá-lo
para além de seu físico?
Por que usar o que todo mundo está usando?
Talvez porque é mais fácil estar na moda do que ser taxado de “antiquado” e de “antigo”. Sem
contar a questão de tentarmos obter um corpo perfeito, buscando uma aproximação
aos padrões de beleza que são expostos na mídia, envolvendo a realização de
dietas “malucas” e cirurgias plásticas, muitas das vezes até fazendo uso de
medicamentos sem controle médico. Será que vale a pena todo esse sacrifício
para sermos o que as pessoas querem que sejamos e nos abstermos de nossas
próprias opiniões e dos nossos próprios gostos?
Afinal, qual o problema em sermos diferentes?
Por que temos que agir como todos agem, às vezes sorrir se queremos chorar,
fingir que gostamos de algo quando na verdade detestamos? Por que não podemos
simplesmente ser nós mesmos? Como essas questões são complexas de serem
respondidas! Será que todo esse comportamento de nos moldarmos conforme o que a
sociedade prega é por puro comodismo ou, quem sabe, medo de sermos desaprovados
por revelarmos quem realmente somos e do que realmente gostamos?
Nossa vida é muito preciosa para perdermos
nosso tempo tentando ser outra pessoa. Sem contar com as inúmeras frustrações
que isso pode nos causar ao tentarmos agradar o outro sendo uma pessoa que não
somos.
É necessário e urgente nos desprendermos
dessas correntes dos “padrões perfeitos” se quisermos ser felizes. Não há nada
melhor que: comer, rir, opinar, vestir, viajar, sonhar. Mesmo que isso incomode
as outras pessoas, simplesmente, seja você! Não somos mercadorias, somos seres
pensantes, com sentimentos, vontades, desejos, gostos e opinião própria, e isso
é perfeitamente normal. São essas nossas particularidades que nos tornam únicos!
Que possamos aprender a nos valorizarmos mais e a aceitar o outro como ele é.
Pois só assim seremos livres para viver intensamente cada momento!
~
Muito bem lembrado, Edilaine! Glaura
ResponderExcluirSer o melhor você que consiga ser,querida! Seja você! Única e inigualável,como cada um de nós é, certo!?Bjos! Mônica Granja
ResponderExcluirBem dentro do padrão Edilaine de ser. Um ser humano incrível, focado em ser quem realmente é e, por isso, sempre simples, amiga, saudável, generosa e intensamente humana. Parabéns, minha amiga. Sou seu fã. Silas Fonseca
ResponderExcluir