CONTRIBUIÇÕES IMORTAIS: "Silêncio", de Rodrigo Cabral
SILÊNCIO
O mundo lá fora anda tão barulhento.
Ouço gritos, ofensas, lamentos, pedidos de socorro.
Em todo canto, falam o tempo todo e falam cada vez mais alto.
Muitos, sem pensar, apenas repetem o que ouvem.
Outros, estridentes, falam e não dizem nada.
E, mesmo sem nada dizer, multiplicam o caos já tão caótico.
Na minha mente, vozes desconhecidas também insistem em
tagarelar.
Medos, dúvidas, críticas, preocupações.
Ansiedade sufocante.
Sinto-me cansado, esgotado. Às vezes, sem energia.
Preciso do silêncio. De preferência, de um silêncio
ensurdecedor.
Silêncio puro, genuíno, que acalma e refaz.
Seria uma grande ilusão querer dar ouvidos apenas à tão
desejada paz de espírito?
Silencio-me para refletir.
Que texto lindo, Rodrigo. Obrigado por dar voz ao nosso necessário silêncio. Tempos estranhos demais, de muito barulho. O silêncio pode ensinar muito! :-) Abraço do amigo Luciano Andrade!
ResponderExcluirObrigado, Luciano! Acredito que, em alguma medida, muitas pessoas podem se identificar. Grande abraço, meu caro
ExcluirParabéns por trazer um tema e uma palavra tão necessária nos momentos atuais! Silenciar para ouvir e ouvir para silenciar! Darsoni.
ResponderExcluirO silêncio também fala, e como!
ResponderExcluirParabéns!