CONTRIBUIÇÕES IMORTAIS: "Versejar", poema de Selma Regina Cândido Rossi
VERSEJAR
SELMA REGINA CÂNDIDO ROSSI
Ah! O cheiro do pão e do café coando, têm cheiro de Mãe, de Vó e da gente amando, que tudo se repete e se entorna em nós.
Pois que a vida é ciclo e é termo e a roda anda,
mas nunca nos engana, pois retorna em nós.
O cheiro da escola, merenda e livros, invejinha de criança do ostentado ter, paradoxando com o orgulho interno, de ser feliz, por simplesmente ser.
Ah! O primeiro amor, tantas vezes único ou doce lembrança por ter sido dele
o primeiro flerte, o beijo primeiro ou a mera ilusão do acontecer.
O crescer da mente ao crescer dos peitos, pra enfrentar o mundo com o pé direito e chegar num dia que achamos feito, o caminho que ainda se faz ou que está por fazer.
O crescer da altura, no crescer da vida, alterando o curso que se pretendia, num voar constante, num alçar finito, pois que o vôo é isso, tem seu dia findo, tem a tarde linda como o por do sol.
E nada muda o ato, pois está de fato escrito em uma linha
ou num livro inteiro, em algum papiro ou em cada estrela,
pra brilhar no escuro de uma imensidão.
O andar em trilhas sempre tão errantes, num se achar e se perder, em caminhar constante,
no afã da chegada em algum lugar que tente parecer sossego, inocentemente.
Ah! Esses cheiros vários do passar do tempo, apalpar o vento, o olfato atento, no cantar o alento, são assim meu ninho, meu contentamento,
puro alimento do meu versejar.
SELMA REGINA CÂNDIDO ROSSI
Membro-fundador da Academia de Ciências e Letras de Sabará
Cadeira 19. Patrono: Lucas José de Alvarenga
Cadeira 19. Patrono: Lucas José de Alvarenga
Ah! O cheiro do pão e do café coando, têm cheiro de Mãe, de Vó e da gente amando, que tudo se repete e se entorna em nós.
Pois que a vida é ciclo e é termo e a roda anda,
mas nunca nos engana, pois retorna em nós.
O cheiro da escola, merenda e livros, invejinha de criança do ostentado ter, paradoxando com o orgulho interno, de ser feliz, por simplesmente ser.
Ah! O primeiro amor, tantas vezes único ou doce lembrança por ter sido dele
o primeiro flerte, o beijo primeiro ou a mera ilusão do acontecer.
O crescer da mente ao crescer dos peitos, pra enfrentar o mundo com o pé direito e chegar num dia que achamos feito, o caminho que ainda se faz ou que está por fazer.
O crescer da altura, no crescer da vida, alterando o curso que se pretendia, num voar constante, num alçar finito, pois que o vôo é isso, tem seu dia findo, tem a tarde linda como o por do sol.
E nada muda o ato, pois está de fato escrito em uma linha
ou num livro inteiro, em algum papiro ou em cada estrela,
pra brilhar no escuro de uma imensidão.
O andar em trilhas sempre tão errantes, num se achar e se perder, em caminhar constante,
no afã da chegada em algum lugar que tente parecer sossego, inocentemente.
Ah! Esses cheiros vários do passar do tempo, apalpar o vento, o olfato atento, no cantar o alento, são assim meu ninho, meu contentamento,
puro alimento do meu versejar.
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Ahh... Selminha, não se afaste das letras... Seus poemas e versos nos faz muita falta!! Delicia de poema!! Tenho muito orgulho de ser seu amigo!!
ResponderExcluirMuito obrigado!!
Geraldo "Jurema" Guimarães
Obrigada, amigo de sempre!
ExcluirSelma
Muito bommmmmmm
ResponderExcluirLINDO! PARABÉNS MINHA AMIGA! ME FEZ RESGATAR A INFÂNCIA,ADOLENCIA.... AH QUE DELICIA DE LEMBRANÇA!
ResponderExcluirMuito obrigada!
ExcluirQue inspiração! Lindas palavras versejantes.. Glaura
ResponderExcluirObrigada, Glaura querida!
ExcluirChorei...
ResponderExcluirObrigada, Ana, saber que emociona as pessoas, me emociona ainda mais.
ExcluirMuito obrigada, amigos queridos!
ResponderExcluirTão gratificante! Que devaneio gostoso!...
ResponderExcluirObrigada, Mirtes.
ExcluirLindo.
ResponderExcluirObrigada.
ExcluirObrigada.
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