CONTRIBUIÇÕES IMORTAIS: "O companheiro inseparável", de Rodrigo Cabral
O COMPANHEIRO INSEPARÁVEL
Ele
surgiu no melhor estilo tijolão, e ao mesmo tempo revolucionário. A
possibilidade de entrar em contato com alguém onde quer que estivesse fascinava
os primeiros usuários. Com o tempo, o tamanho diminuiu e a variedade de funções
se multiplicou.
A verdade
é que o mundo nunca mais foi o mesmo depois do celular. Seja qual for o sistema
operacional, encontramos aplicativo para quase tudo. Para pagar contas fazer
compras, pedir comida, para “dar um match”. Nas famílias, a maioria das
crianças aprende a teclar antes mesmo de falar. Independentemente do modelo, se
mais popular ou top de linha, a cada dia ficamos mais e mais dependentes desses
aparelhos.
A
importância da ferramenta é inquestionável. Na pandemia, foi e ainda é a
salvação de muita gente. Mas o aparelho também se tornou ladrão de tempo. Muito
por causa das redes sociais. Seguir, postar, enviar e ouvir áudios, curtir,
comentar, compartilhar, bloquear. Publicar no “feed” ou no “stories”. Monitorar
os likes. Bater papo no privado. E quando demoram pra responder? Será que ainda
não viu? Mas está online. Não é possível que está me ignorando.
Em qualquer
lugar ou circunstância, as espiadinhas são irresistíveis. Quantas vezes pegamos
o celular até sem perceber? Vai que publicaram alguma novidade ou algo muito
interessante. Queremos ser os primeiros a saber. Os mensageiros de fake news
deitam e rolam. E lá se vão preciosos minutos que muitas vezes seriam usados
para realizar alguma tarefa que tínhamos programado.
Pra muita
gente, é praticamente impossível imaginar a vida sem essas plataformas. Basta
ver o que acontece quando os apps mais acessados ficam foram do ar. Vira
notícia em todos os sites e se torna o assunto mais comentado. Um rebuliço só. Aliás,
o medo de ficar sem celular tem nome, sabia? Nomofobia.
Não
pretendo aqui dizer o que é certo ou errado. Mas especialistas em saúde mental
alertam que o uso crônico das redes sociais pode se tornar um vício e causar
dependência, ansiedade, irritabilidade, estresse e até depressão. Já repararam como
a vida parece ser um mar de rosas em muitos perfis? Sorrisos, festas, passeios,
viagens. A vida como ela não é. Porque não é sempre assim. E, se cairmos na
armadilha de comparar com a nossa, o sentimento de frustração pode entrar em
cena. Estudos mundo afora mostram também que o brilho da tela pode comprometer
a qualidade do sono. E a inclinação do pescoço tende a causar problemas de
postura.
Mas, como
o celular é algo novo, apesar de não parecer, ainda há muito a ser analisado e
discutido. Certeza mesmo é que essas ferramentas e plataformas são um caminho
sem volta e podem, sim, ser muito úteis. Agora mesmo, você pode estar lendo
esse texto no seu smartphone porque viu a publicação no perfil da Academia de
Ciências e Letras de Sabará ou de algum membro-fundador.
Então,
fique à vontade para curtir, comentar e compartilhar.
Muito bom!!! Somos reféns e assim seremos! Uns momentos desligados fazem bem. Hoje em dia é um alívio conseguir se desconectar!!! Abs
ResponderExcluirDisse tudo, Rodrigo! É desse jeito, apesar de ... é necessário. E você soubecretratar muito bem essa realidade.
ResponderExcluirSelma
Realmente. Luto com bravura para não me tornar dependente.
ResponderExcluirGrande Rodrigo! Explorou muito bem essa bem vinda ferramenta em favor de quem dela se utiliza para sua promoção pessoal ou de outrem. Claro, tem seu lado negativo, como tudo na vida, mas não é imposição, são escolhas. A culpa não é da tecnologia. Eu penso que a partir dela, cada um se especializou naquilo que em verdade, já era, mesmo que não o soubesse. Parabéns!
ResponderExcluirSilas
Excelente texto!
ResponderExcluirAbraços, Glaura
Verdade pura! Ainda agora,estou ainda,na caminha,apreciando seu texto...Onde?; No meu inseparável smartphone, ora!!!!Adorei! Bjos,querido!!!
ResponderExcluirMônica Maria
Adoreeeei!
ResponderExcluirAssumo que sou completamente viciada. Inclusive, tô escrevendo por ele, agora. Trabalho e me divirto por horas aqui.
Mto bom, viu!
Brilhou! 👏👏👏👏👏
Excelente texto é a grande realidade
ResponderExcluir