CONTRIBUIÇÕES IMORTAIS: "Educação especial: um desafio da atualidade", texto de Glaura Sepúlveda Fantini

abril 08, 2021

CONTRIBUIÇÕES IMORTAIS: "Educação especial: um desafio da atualidade", texto de Glaura Sepúlveda Fantini

EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM DESAFIO DA ATUALIDADE

GLAURA SEPÚLVEDA FANTINI

Membro-fundador da Academia de Ciências e Letras de Sabará
Cadeira 27. Patrono: Zoroastro Vianna Passos

A missão da educação especial é proporcionar ao aluno uma adequação no processo ensino-aprendizagem para que haja pleno desenvolvimento de suas potencialidades e habilidades, integrando-o numa saudável vivência na sociedade.

Na humanidade, há pessoas com deficiência, cujas limitações intelectuais dificultam seu processo de aprendizagem; porém, existem outras que, justamente por terem um desenvolvimento intelectual ou propensão a determinadas habilidades acima da média, também podem encontrar dificuldades para se desenvolverem em suas potencialidades. Estas são consideradas superdotadas ou com altas habilidades.

A pessoa superdotada ou com altas habilidades possui grande desenvolvimento em alguma(s) das áreas do conhecimento — verbal-linguístico, lógico-matemático, naturalista, cinestésico-corporal, visual-espacial e musical.

A superdotação ou altas habilidades são aspectos complexos quando apresentados numa pessoa, justamente por ser uma faculdade psíquica de minorias em todo o planeta.

Fatores socioeconômicos e culturais das famílias e a escola vão influenciar em absoluto essa pessoa com superdotação ou altas habilidades no que diz respeito ao seu comportamento e sua atuação dentro da sociedade, o que pode ter como consequência seu êxito ou sua frustração.

A educação especial ainda é algo recente em nosso país. Muitas famílias e escolas ainda não estão preparadas para proporcionar os devidos estímulos que catalisem o desenvolvimento e maturidade dessas pessoas, que muitas vezes podem ser discriminadas em sua fase escolar como indisciplinadas ou desajustadas por estarem fora do padrão da maioria. Assim, faz-se necessária uma política de conscientização e atuação na sociedade e na escola para que as pessoas com superdotação ou altas habilidades se desenvolvam efetivamente em paralelo à sua habilidade desenvolvida, como na educação formal a que todos têm direito.