CONTRIBUIÇÕES IMORTAIS: "Mês de Maria", poema de Luiz Alves
MÊS DE MARIA
LUIZ ALVES
Membro-fundador da Academia de Ciências e Letras de Sabará
Cadeira 18. Patrono: José Seixas Sobrinho
Mês de Maio
Mês de Maria
És em maio a criança que um dia
De Santana as lições colheu radiante.
E em seguida certamente tu brincavas
Nas gostosas peripécias dos infantes.
Mãe de Deus, Virgem Santa, a Escolhida...
Neste mês de tais honras lanças mão.
Pois é tempo de ouvir nas vozes puras
Das baixinhas a mais simples oração.
Brancas vestes hoje inundam o teu trono.
Sabarenses te convidam a brincar.
São crianças — o melhor da raça humana —
Vem, Maria, desce aí do teu altar.
Rodopia a ciranda em meio a elas.
Esquece o mundo, Serva Humilde, vem dançar.
Aproveita e põe na roda o Teu Menino.
Mãe-Criança, vamos todos cirandar.
Cadeira 18. Patrono: José Seixas Sobrinho
Mês de Maio
No mês de maio, crianças sabarenses sobem os altares para coroar a Virgem Maria. E aquela que é honrada pelos pomposos nomes de Rainha do Céu, Virgem das Virgens, Mãe de Misericórdia, com certeza se sente muito feliz cercada da cândida pureza daquela gente miúda. A Mãe de Jesus abre mão de todos os seus títulos grandiosos para se tornar simplesmente a companheira das crianças.
Homenageemos essas adoráveis criaturinhas. Elas perpetuam uma de nossas mais carinhosas tradições.
Mês de Maria
És em maio a criança que um dia
De Santana as lições colheu radiante.
E em seguida certamente tu brincavas
Nas gostosas peripécias dos infantes.
Mãe de Deus, Virgem Santa, a Escolhida...
Neste mês de tais honras lanças mão.
Pois é tempo de ouvir nas vozes puras
Das baixinhas a mais simples oração.
Brancas vestes hoje inundam o teu trono.
Sabarenses te convidam a brincar.
São crianças — o melhor da raça humana —
Vem, Maria, desce aí do teu altar.
Rodopia a ciranda em meio a elas.
Esquece o mundo, Serva Humilde, vem dançar.
Aproveita e põe na roda o Teu Menino.
Mãe-Criança, vamos todos cirandar.
Prezado Luiz: no meu tempo de infante, as coroações à luz de velas e ao som das vozes acompanhadas por violino,na Capelinha do Pompeu, era um esplendor de beleza, somente comparável à candura dos seus versos. Parabéns. Silas
ResponderExcluirCom essa brincadeira e na simbologia de MAria , meu canto até hoje ciranda !!!
ResponderExcluirQue lindo Luíz !!Parabéns!!
Ah! Luiz. Meu mestre! V amos todos cirandar... parabéns pela pureza desse poema.
ResponderExcluirSelma, sua sempre fã.
Ah! Meu amado amigo, que ternura em seus versos!!!!Que saudades de infância, tempo em que sonhei coroar Maria, também!!! Adorável poema!!! Bjos!
ResponderExcluirLuiz Alves inventando um evento, um atalho para uma aproximação palatável entre o divino e o profano! Um texto curto e interessante!
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